HEIL WITZEL!
15 de agosto de 2019 08:37 |
A decadência da sociedade carioca, iniciada com a
transferência da capital da República para Brasília, em 1960, chegou a
seu ponto máximo de degradação com as eleições de Marcelo Crivella e
Wilson Witzel a prefeito da cidade e governador do estado,
respectivamente.
Ambos
representam a ascensão do fundamentalismo das igrejas neopentecostais,
fenômeno que conseguiu unir a Casa Grande e a Senzala em torno de uma
farsa criada pela primeira para, definitivamente, exterminar a segunda.
Em
nome de Jesus, a classe média conservadora e reacionária da Zona Sul e
da Barra da Tijuca convenceram os morros e os subúrbios que a melhor
solução para ambos seria eleger, na capital, um idiota da Igreja
Universal do Reino de Deus, e, no estado, um fascista do Partido Social
Cristão.
A conta, claro,
não foi nem para a Zona Sul, nem para os condomínios fechados da Barra,
onde milicianos vizinhos do presidente da República dormem sem ser
incomodados.
Enquanto
isso, nos morros, a blitzkrieger das SS de Witzel já matou 15 pessoas,
em 5 dias, quatro das quais adolescentes sem qualquer ligação com o
crime. A mais recente, uma jovem de 17 anos levou DEZ TIROS, com um bebê
no colo, quando se dirigia, ironicamente, a uma igreja. O bebê levou
dois tiros, mas tem chances de viver. A mãe morreu na hora.
Isso depois de herr Witzel ter avisado que quem não trocasse o fuzil pela Bíblia, nos morros, iria morrer.
Amém.